Os históricos Deftones regressam, cinco anos depois, com Private Music, o seu décimo disco de estúdio.
A estética sonora mantém-se fiel ao ADN da banda: guitarras densas, atmosferas carregadas, contrastes entre brutalidade e suavidade. Mas este novo trabalho traz também momentos de introspeção que convivem com a energia visceral que sempre marcou os norte-americanos.
Chino Moreno continua a ser a peça central, com uma entrega vocal que oscila entre a fragilidade intimista e o grito catártico. Este novo disco mostra uma banda que não perdeu a urgência nem a intensidade, mas que sabe como equilibrar agressividade e contemplação.
O resultado é um álbum que soa imediato e intemporal, capaz de satisfazer tanto os seguidores de longa data como aqueles que agora descobrem a sua música.
Há uma coesão rara nas faixas, em que cada uma parece abrir uma porta para um estado emocional distinto, sem nunca perder a ligação ao universo da banda.
Mais do que um regresso, este álbum soa a uma afirmação de vitalidade, quase três décadas depois de terem surgido, os Deftones continuam a reinventar-se.
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