O Musical Eclecticism foi fazendo no Instagram (Destaques AQUI) um acompanhamento ao minuto do que ia acontecendo no Festival. Tempo agora para falar sobre alguns dos melhores momentos/concertos durante a (maratona) de 6 dias de muitas horas de Festival e de eventos culturais.
O Sziget tem como que uma primeira parte, os concertos, atividades performativas, etc até cerca da 1 da manhã, e depois, a partir dessa hora transforma-se quase exclusivamente num gigante club, com milhares de pessoas a circular por entre os diferentes espaços de música electrónica.
Na vertente eletrónica do Festival que, como já referido, tem ganho cada vez mais destaque sobressaíram os diversos espaços de grande dimensão, como, entre outros espaços, a gigante tenda do BOLT Night Stage e o Yettel Colosseum, uma estrutura feita de paletes que conferiu uma atmosfera especial aos sets que por lá passaram ao longo dos dias.
De entre as várias dezenas de DJ’s que animaram o Delta District das 4pm às 6am, destaques para as prestações de Amelie Lens (que fechou o seu set as 6am, com o sol já alto perante uma plateia lotada a dançar com uma energia inesgotável), Armin van Buuren (a maior enchente, com milhares de pessoas já fora da tenda), Steve Angello, Alok, Davodka, Boris Brejcha, Miss Monique, Dublic & B’Andre & Skrude, 999999999, DJ Gigola, horsegiirL, HoneyLuv, ou Francis Mercier, sendo que o cartaz era muito extenso e abrangente em sub-gêneros dentro da electrónica.
No que aos concertos diz respeito, torna-se impossível assistir a tudo o que acontece, já que é preciso fazer escolhas. Mesmo que o Musical Eclecticism tenha procurado percorrer os diversos espaços, as distâncias entre palcos (por vezes de 20 a 30 minutos a pé) acabam por impedir “ver tudo”.
Mais do que estar em todo o lado, o Sziget vive de ter sempre gente em todo o lado. Ainda assim, alguns concertos sofreram com fraca adesão, especialmente os da parte da tarde ou os que coincidiam com os cabeças de cartaz no palco principal.
Ainda assim, entre tudo o que foi possível viver, ficam alguns destaques que servem apenas como exemplo, porque a experiência sensorial do Sziget é sempre mais vasta e intensa do que qualquer lista possa traduzir. Em todos os artistas nota-se a vontade de dar tudo e transformar os seus concertos, num festival como o Sziget, em momentos memoráveis não só para quem assiste, mas também para eles próprios, muitos dos quais que se estreavam neste reputado festival.
No dia 6, quarta feira, o Sziget começou a mostrar o seu Ecletismo com destaque especial para, para além de Charli XCX, os concertos de Payale Royal (um dos concertos com melhor energia de todo o festival), Little Simz, The Dare, Kiss Of Life, Empire of the Sun, Papa Roach, entre dezenas de outros bons momentos.
No dia 7, quinta feira, o Sziget assistiu a alguns concertos que marcaram o Festival, e que, começaram às 17h com os congoleses Kin’gongolo Kiniata, ao que se seguiram interessantes concertos de The Beaches, Balu Brigada, Woomb, Last Train, Revenge of the Synth, Noga Erez, para além das prestações muito frequentadas de Nelly Furtado e de Shawn Mendes.
No dia 8, sexta feira, os destaques foram os concertos de The Kooks (que foram uma substituição de última hora por impedimento de saúde de Michael Kiwanuka), as boas surpresas de Radix, EKKSTACY e Scarlet Pleasure e a consistência dos Blossoms e Caribou. No que diz respeito às atividades perfomativas, um destaque especial para a portuguesa Marga Alfeirão: LOUNGE.
No dia 9, sábado, o Sziget teve oportunidade de assistir a alguns dos melhores concertos de todo o Festival, nomeadamente, com as prestações de RY X, Hermanos Gutiérrez, Elderbrook, Anyma, Sevdaliza e dos húngaros Bohemian Betyars que colocaram toda a gente a dançar num dos momentos de maior comunhão entre os Húngaros presentes e “os turistas”.
No dia 10, domingo, a programação era fortíssima e assistiram-se a bons concertos de Isabel LaRosa, Rilès (um dos melhores concertos do palco principal), MAZ Univerze, Call Me Karizma, EV and Post Malone (uma enchente no palco principal). No entanto, os dois melhores concertos do dia, seriam, no mesmo palco, o Revolut Stage e curiosamente seguidos no alinhamento do dia. Mostrando todo o Eletismo e riqueza musical deste Sziget, primeiro foi a francesa Zaho de Sagazan a fazer vibrar uma plateia bem composta e contando com muitos franceses a assistir. Logo em seguida, ainda com parte do público a recuperar da carga emocional das letras e interpretação de Zaho, sobem ao palco os Fat Dog num concerto que teve de tudo, desde mosh pit, circle pit, row pit (uma variação do mosh pit, mas com o público sentado no chão a simular uma remada sincronizada), numa prestação que encantará plateias um pouco por todo o mundo.
No dia 11, segunda feira, o dia de encerramento da edição 2025 do Sziget, foi possível, mais uma vez, assistir a excelentes concertos, com destaque especial para a prestação cénica pop de enorme qualidade da artista que arrastou muito milhares de Szigers: Chappell Roan. Também Luvcat e The Last Dinner Party deram bons concertos no palco principal, tendo ao concerto de Portugal. The Man faltado maior conexão com o público ainda que os músicos em palco tenham toda muita qualidade. Destaques ainda para a brilhante prestação de Bartees Strange (pese embora a escassez de público presente), Refused, Brutalismus 3000 (uma enorme enchente).
Dia especialmente animado no Palco The Buzz, como apresentações tão variadas como o Metal Sérvio dos Lavina, o fenómeno irlandês: Kingfishr (que reuniram muitos irlandeses e britânicos em grande ambiente), os australianos Hollow Coves e o jovem Casey Lowery, artista viral no tiktok que conseguiu levar ao rubro a plateia muito bem preenchida que o esperava.
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